De madrugada, quando o Sol mete o focinho Eu e um cusquinho já lidemo na mangueira Bombacha larga e garroneira correntina Égua teatina, louca, ventena e coiceira Aperto o caco na hora em que o galo canta Nada me espanta nos dias de gineteada Campeio a volta rumo a Massambará E é pra já que vou lidar com a potrada
Sou um rei no trono se alço a perna num veiaco E é no sovaco que eu cutuco os meus troféu Gosto de maula que corcoveia e que berra E daqui da terra nós dois juntos vamo ao céu Sou um rei no trono se alço a perna num veiaco E é no sovaco que eu cutuco os meus troféu Gosto de maula que corcoveia e que berra E daqui da terra nós dois juntos vamo ao céu
Chego na estância e já encontro a indiada em pé E um pangaré, desses da clina enrredada Não sou gavola, inzibido ou bobaião E com o patrão eu já me acerto na "bolada Gosto de doma, pois nasci bem entonado E os refugado deixa pra mim, meu irmão! Eu tenho fé nos dois mangos que eu carrego E não me entrego pra cavalo redomão
Sou um rei no trono se alço a perna num veiaco E é no sovaco que eu cutuco os meus troféu Gosto de maula que corcoveia e que berra E daqui da terra nós dois juntos vamo ao céu Sou um rei no trono se alço a perna num veiaco E é no sovaco que eu cutuco os meus troféu Gosto de maula que corcoveia e que berra E daqui da terra nós dois juntos vamo ao céu