Vanera véia baguala, de campo e de corredor Vanera que vem pra sala de chapéu e tirador Cheirando a mato e mangueira, e a picumã de galpão Traz a querência na alma e o Rio Grande no coração Vanera temperadita com o suor da peonada Tem clarão de estrela e Lua, curtida de Sol e geada Carrega bufos de potros e o berro da boiada O eira boi do tropeiro e o acôo da cuscada
Timbre macanudo e guapo Da mi'a gente lá de fora Tem a xucreza dos ventos Tirrim de adaga e espora Estampa rude matreira Retovada, sem costeio Que não aceita buçal Se para inquieta de arreio
Vanera véia grongueira, que leva o sul na presilha Mescla cheiro de fumaça com olor de figueirilha Vaneira véia campeira, graxuda, venta rasgada Que se criou nas festança, nos bailes de cola atada Vanera temperadita com o suor da peonada Tem clarão de estrela e Lua, curtida de Sol e geada carrega bufos de potros e o berro da boiada O eira boi do tropeiro e o acôo da cuscada
Timbre macanudo e guapo Da mi'a gente lá de fora Tem a xucreza dos ventos Tirrim de adaga e espora Estampa rude matreira Retovada, sem costeio Que não aceita buçal Se para inquieta de arreio
Timbre macanudo e guapo Da mi'a gente lá de fora Tem a xucreza dos ventos Tirrim de adaga e espora Estampa rude matreira Retovada, sem costeio Que não aceita buçal Se para inquieta de arreio