A BRISA QUE ABANA O PALA É AQUELA MESMA QUE FOI REPONTAR AGUADAS NO CHOVEDOR MEU ZAINO APURA O PASSO RUMANDO O RANCHO NA PRESSA DE QUEM RETORNA PRO SEU AMOR NÃO SABE QUE MI'A QUERÊNCIA ESTÁ VAZIA QUE NÃO APEIO NO CAMPO PRA LEVAR FLOR, QUE A ESPERA COM MATE PRONTO E O BEIJO DOCE É MUITO PRA LIDA RUDE DE UM DOMADOR.
POR ISSO É QUE SAIO A ESMO, TAUREANDO O FRIO, LEVANDO O MEU CARINHO PRESTAS PAISANAS E MESMO SEMPRE RODEADO NOS RANCHERIOS EU LEMBRO DOS VERDES OLHOS DA MIA SERRANA.
AS COPLAS QUE VOU CANTANDO NO CORREDOR EMPONCHAM VELHOS RECUERDOS DE UM TEMPO LINDO DEPOIS DE LEVAR UNS GRAMPOS PRO ALAMBRADOR ME VOU PREPARAR AS PILCHAS PRESTE DOMINGO MEU DEUS COMO FICA TRISTE ESSE TAL OUTONO QUANDO A GENTE REPARA QUE ESTÁ SOLITO AS NOITES FICAM COMPRIDAS PRA POUCO SONO E O DIA VEM CARREGADO NO SEU TRANQUITO
EU HOJE ESTAVA PENSANDO EM DAR UM RUMO NA FUNÇÃO DE QUEBRAR QUEIXO A VIDA INTEIRA TALVEZ EU ARRUME UNS PILAS SEM ME JUDIAR CHIBEANDO PELAS BARRANCAS LÁ DA FRONTEIRA QUAL NADA POIS SE NASCI PRA VENTANIA VOU MORRER DOBRANDO AS COPAS DOS PINHEIRAIS E SE HOJE A MINHA QUERÊNCIA ESTÁ VAZIA QUEM SABE DAQUI APOUQUITO NÃO ESTEJA MAIS.
Compositores: Leo Francisco Ribeiro de Souza (Leo Ribeiro de Souza), Joao Batista da Silva (Joao Sartune) ECAD: Obra #909449 Fonograma #1741871