Xangô olê gendilê, ole O lalá, don don don dilá Xangô olê gendilê, olê
Nego quando cala, quando cansa, quando pula Quando tomba, quando grita, quando dança Quando brinca, quando zomba, sente gana de chorar
Nego quando nasce, quando cresce quando luta, quando corre, quando sobe Quando desce, quando véve, quando morre Nego pensa em parar
Nego força, pompa e umbanda ginga, conto, ponto ai umbanda Nego ponta ohh Nego nua, nuai umbanda, toma versai luai umbanda Samba nua ohh
Xangô meu céu escureceu, Exu me despachou Kalunga me prendeu Xangô, Xangô, Xangô Meu gancho se acabou, meu reino o mar levou Meu bem morreu, morreu, morreu, morreu, oh morreu
Xangô olê gendilê, olê Se Xangô chegasse a umbanda E já me levasse a umbanda Coisa boa, coisa boa, coisa boa, coisa boa ohh
É o rei, saravá Nagô É o rei, nosso rei Nosso rei que entre os mortos reinou Vai só, lá longe no sem fim
Vai ao país da lua, além do mar do sonho E há de vencer o céu pois quem o vê recua Lá sentar num trono e ser um deus assim
O rei, o rei Nagô Lá vai na luz serena em busca de outro reino Entre as estrelas longe onde Olorum chamou E o rei venceu a dor
Entre agogôs zoando Archotes, pachorôs Babalaôs rezando O rei vai vencedor, lá vai Nos deixou, ai de nós, Nagô