Amor que é amor nunca morre Me disse um amigo Pra sempre eu guardei a lembrança Do que ele falou E vendo os problemas do mundo Eu pensava comigo É gente que errou na procura E se decepcionou
E sempre que eu me interrogava Era a mesma resposta Amor que é amor nunca morre Eu tornava a dizer E em noites sem nuvens Me vi contemplando as estrelas E ao vê-las brilhar novamente É que eu pude entender
Amor que é amor nunca morre Mas pode este se fato se dar Que as nuvens escuras do tempo Por tempo sem fim, não o deixem brilhar
Amor que é amor nunca morre Este amigo repete Concordo e não vou contestar Que não tenha razão Mas penso também que este amor Que hoje ganha as manchetes É mais egoísmo que amor É loucura, é paixão
E sempre que eu vejo Ao redor esta facilidade De gente que pede outra chance Outro amor, outro lar Eu penso nas flores mirradas Daqueles canteiro Que algum jardineiro esqueceu Ou não quis cultivar
Amor que é amor nunca morre Mas pode também suceder Que assim como certas roseiras Que não se cultiva não chegue a crescer
Amor que é amor nunca morre Mas pode também suceder Que a falta de quem o cultive Ele viva pequeno e não chegue a crescer
Compositor: Jose Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho Scj) (ABRAMUS)Editor: Instituto Alberione (ABRAMUS)Publicado em 1995 (26/Set)ECAD verificado obra #119249 e fonograma #285887 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM