Hoje eu vivo sem amor e sem guarida É triste a vida de um boêmio sofredor E pelas ruas todo o povo me pergunta Por que tu vives sem um lar e sem amor?
Porque a maldita boemia me arrastava Em altas madrugadas a cantar nos botequins Me fazendo esquecer que no meu lar Tinha alguém a me esperar e a chorar por mim
E os companheiros em vez de me dar conselhos Procuravam todo o meio para me embriagar E depois que eu estava embriagado De batom todo manchado eu voltava para o lar
("Um certo dia quando em meu lar eu cheguei Minha alegria terminou Ela já tinha partido, só esta carta deixou")
Já cansada de sofrer neste abandono Perdendo noites de sono resolvi te abandonar Podes ficar com teu violão e a tua orgia Serenata e as boemias, madrugadas e o luar
E por vingança aquela pobre inocente Foi viver num ambiente em que será triste seu fim E os meus amigos só pra ver minha desgraça Bebem com ela e se abraça e depois sorri de mim
Já cansada de sofrer neste abandono Perdendo noites de sono resolvi te abandonar Podes ficar com teu violão e a tua orgia Serenata e as boemias, madrugadas e o luar
E por vingança aquela pobre inocente Foi viver num ambiente em que será triste seu fim E os meus amigos só pra ver minha desgraça Bebem com ela e se abraça e depois sorri de mim
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero), Ludovico Colognes ECAD: Obra #1867786