Cada vez que eu lembro chego a estremecer Todo aquele esforço para adormecer Quando a minha porta começou a ranger Tinham me avisado o que ia acontecer Pus os cobertores para me esconder E eu nem respirava para não me mexer
Contra os seres finos e compridos, parecidos E eu ali todo encolhido E com medo de morrer. São taquaras, são taquaras! - Um monte de taquaras! Quatrocentas mil taquaras - Só tem tronco, não tem cara! Só tem tronco, não tem cara
Cada vez que lembro tento me benzer (do Pai, do Filho e do Espírito Santo) Passam pelos quartos ao escurecer Nunca agente sabe o que elas vão fazer Cada vez que lembro chego a estremecer Nunca a gente sabe o que elas vão fazer!
São taquaras, são taquaras! - Não sei quantas mil taquaras! Quatrocentas mil taquaras - Putz! Só tem tronco, não tem cara! Só tem tronco não tem cara
Cada vez que eu lembro chego a me benzer São taquaras, são taquaras! Passam pelos quartos ao escurecer Nunca a agente sabe o que elas vão fazer.
Compositores: Luiz Augusto de Moraes Tatit, Paulo Rubens de Moraes Tatit (Paulo Tatit) ECAD: Obra #1483144 Fonograma #15374521