Paulinho Moska

Cinzas

Paulinho Moska


Auge da saudade me maltrata
Desta ingrata que não me sai
Do pensamento
Cesse o meu tormento,
Tréguas à minha dor,
Ressaibos do meu triste amor

Atro é o meu grande martírio
Das servícias tenho n´alma a cicatriz
Deus tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais, por que sofrer assim
Se ela não volta mais?

Esse pobre amor que um dia floresceu
Como todo amor que é sem vigor
Morreu
Ah, mas não posso esquecê-la, não,
A saudade é enorme no meu coração

Versos que a pujança desse amor
Cantei
Ira de poeta que a sonhar v
Vidrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Esta saudade é enorme que reside
Em mim

Morto ao dissabor do esquecimento
No momento ebanizado da paixão
Está um coração
Que muitas dores padeceu
Um pobre coração que é o meu
Dentro de minha´alma que se aflige
Tem uma esfinge emoldurando
Muitas fráguas
Deus por que razão
Que as minhas mágoas,
A minha dor, não fogem de minh´alma
Como fugiu o amor?



Enviado por: www.pensamentododia.com.br

Compositor: Candido das Neves (Candido Neves)
ECAD: Obra #43798 Fonograma #54017

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