Chegou como quem não é de nada
Cantando e mostrando a batucada
Pedindo licença resolveu ficar
Na voz e no som da bateria
Cresceu se esqueceu rompeu o dia, a anunciar
Tá na hora desperta e vem cantar
Quem não chora na certa sabe sambar
Tristeza passou de cara feia
Virou lua cheia no mar
Pra mostrar somente que é bom cantar
E pra chama a gente
Pra se alegrar
O samba que passa abraça a lua
Cantando na praça e continua
Pedindo licença pra se retirar
Não para e nem cansa noite e dia
Dispara na dança da alegria a anunciar
Tá na hora desperta e vem cantar
Quem não chora na certa sabe sambar

Classificada entre as 12 finalistas do 1º Festival Universitário de Porto Alegre – 1968