Quem Me Leva Os Meus Fantasmas Aquele era o tempo em que as mĂŁos se fechavam E nas noites brilhantes as palavras voavam E eu via que o cĂ©u me nascia dos dedos E a Ursa Maior eram ferros acessos Marinheiros perdidos em portos distantes Em bares escondidos em sonhos gigantes E a cidade vazia da cor do asfalto E alguĂ©m me pedia que cantasse mais alto Quem me leva os meus fantasmas Quem me salva desta espada Quem me diz onde Ă© a estrada Quem me leva os meus fantasmas Quem me leva os meus fantasmas Quem me salva desta espada E me diz onde Ă© a estrada Aquele era o tempo em que as sombras se abriam Em que homens negavam o que outros erguiam Eu bebia da vida em goles pequenos Tropeçava no riso abraçava venenos De costas voltadas nĂŁo se vĂȘ o futuro Nem o rumo da bala nem a falha no muro E alguĂ©m me gritava com voz de profeta Que o caminho se faz entre o alvo e a seta (refrĂŁo) De que serve ter o mapa se o fim estĂĄ traçado De que serve a terra Ă vista se o barco estĂĄ parado De que serve ter a chave se a porta estĂĄ aberta De que servem as palavras se a casa estĂĄ deserta (refrĂŁo)
Compositor: Pedro Machado Abrunhosa (Abrunhosa Pedro) ECAD: Obra #4866947 Fonograma #6266672
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