Falei-te sem querer De coisas belas Como quem abre janelas Para lá do horizonte
E tu sem saber lá tricotares Um romance de palavras Sem certezas nem futuros E tu sonhares no areal Como um jardim de poetas Superiores e verticais Em rigor nunca existiu
E tu como se fosse há vinte anos Subiste ao alto das rochas Lá onde pousam as gaivotas Subiste ao alto das dunas Onde o vento te possui
Cresceu-te no peito um mar de prata Como se eu fosse alguma vez isento Como se eu fosse acaso Alguma vez na vida a perfeição
Mas quando te contei coisas de mim Daquelas coisas grandes cá de dentro Caíste em ti no sonho do jardim E fiz-te então amiga esta canção
E tu ainda sonhas no areal Um jardim de poetas Superiores e verticais Que em rigor nunca existiu
E tu como se fosse há vinte anos Sobes ao alto das rochas Lá onde pousam as gaivotas Sobes ao alto das dunas Onde o vento te possui
Cresceu-te no peito um mar de prata Como se eu fosse alguma vez isento Como se acaso eu fosse Alguma vez na vida a perfeição
Mas quando te contei coisas de mim Aquelas coisas grandes cá de dentro Caíste em ti do sonho e do jardim E fiz-te então amiga esta canção