Me criei desde criança ouvindo moda sertaneja Tocando a minha viola, bebendo pinga e cerveja Minhas inspirações eram meu pai boiadeiro E o rei da viola, mestre tião carreiro
Nosso negócio é brahma, pinga, mulher e cama Jeito bruto de ser, tem festa toda semana Eu venho lá do mato, agronomia é meu curso Falo isso porque: Honro a butina que eu uso
Prefiro o cheiro do mato do que o da cidade grande Prefiro andar a cavalo do que subir num possante Prefiro a mulher que troca a saia bem curtinha Por bota fivela e chapéu, meu Deus eu perco a linha
Será que tem coisa melhor, que cerveja, viola e os amigo? As más línguas falam de mim, as boas bebem comigo Tem gente por aí falando mal do estilo da gente Mas se falam mal por trás, é porque nóis tá na frente
"Nóis" que "fazemo" agronomia Fiéis, pau d'água de folia Da faculdade "nóis" não sai formado Porque aqui, "nóis" já "tamo" adaptado Porém se a pátria amada precisar da cambada Vish, nossa, que mancada!
Nosso negócio é brahma, pinga, mulher e cama Jeito bruto de ser, tem festa toda semana. Eu venho lá do mato, agronomia é meu curso Falo isso porque: Honro a butina que eu uso!
Compositor: Felipe Salanti ECAD: Obra #17902540 Fonograma #14935542