Nasci por entre os banhados Desta terra pantaneira Carrego a alma de caboclo Nesta estampa boiadeira Levei boiadas de gado sem Ter ninguém que me mande Espalehie minha semente Do Mato Grosso ao Rio Grande Cresci na beira do Rio Ouvindo toadas mundanas Sonhando com as Paraguaias No balanço das Chalanas Muito tirei destas águas, Pintado, Piava, Pacu. Ao som do canto das aves E aos vôos dos tuiuius.
Quando canto ajoelho a alma, Neste cenário imortal, Sou fragmento da terra barrenta Do Pantanal. Dentro da vioa caipira Penduro um varal de penas, Lembranças de comitivas, Festas e lindas morenas. Então a alegria aflora Junto de tanta beleza, Nesta terra o nosso Deus Se fez vida e natureza. O Mato Grosso é magia, Poesia símples rural essência de campo e Rio no cosmos do Pantanal.
Matogrosenses e Gaúchos, Este canto vos pertence Pois tenho a alma pantaneira E o sange de Riograndense Tenho muito do Rio Grande Neste jeitão pantaneiro O meu pai que Deus o tenha Era Gaúcho brasileiro. Quando canto o Pantanal Exalto o que me pertence Neste estilo Missioneiro, Gaúcho e Matogrosense. Quando canto ajoelho a alma, Neste cenário imortal, Sou fragmento da terra barrenta Do Pantanal.
Compositores: Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Pedro Marques Ortaca (Pedro Ortaca), Diego Augusto Muller (Diego Muller) ECAD: Obra #982803 Fonograma #645011