Quando esparramo meu laço Calçando o zaino na espora Num combate campo a fora Contra um boi mandando pata... Quis a "mala suerte" ingrata Que eu errasse aquele pealo E que rodasse o cavalo "Virge" quase que me mata
Mas eu como sou vaqueano Cruzei a perna ligeiro Só escutei o "entrevero" De pingo, terra e boléu... Quando finco meu chapeú Bem debochado na nuca Nem diabo, nem arapuca Me "cambeiam" lá pro céu
Refrão: Chega, chega, pega, pega Que o zebu é caborteiro! - Me entrincheirei nas macegas Atiçando os ovelheiros -
E não é que o boi me veio "Causa" do pala encarnado Trazia um cusco agarrado Bem na junta do garrão... Meu cachorro "Tradição" Mordendo o tronco da "oreia" Pressentindo a coisa feia Virei o mango na mão
E aprumei o "pitangueira" Bem no miolo do tirano Nisso já vinha meu zaino Me procurando no espaço... Coisas da lida de laço Pra quem anda de a cavalo Se eu não derrubo de um pealo Derrubo a cusco e mangaço.
Compositores: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes), Anomar Danubio Machado Vieira ECAD: Obra #1643209 Fonograma #1062146