Se a mim me tocar pelar o chibo duma gaita veiaca gasguita de fole! Comigo não tem tronqueira,atropelo em mangueira Sampando de lote... Eu trago ao tranco a mirada d'uma sobra estirada E um romance a capricho, Sou tipo flor de gaúcho,loco de macanudo Criado em bochincho... Comigo não tem de floreio e quarquer negaceio Tem gaita e cambicho... Eu trago uma escrita charrua numa rastra pampa Chairada em refrega... Um baita estadão de fachada com a égua encilhada Pateando macega... A alma atada a cordeona campeando as bocona De gavarzito nas pedras...
Chora gaita véia! -Bufa e prende o grito... Contra falta envido! -Contra falta o resto... E o bailongo se estende deixando de lambuja As alpargata barbuda e o coraçao desdomado D'uma morena cor de cuia galponeando a lo largo!
"Do Japejú ao Toro Passo No corredor um de gaitaço A indiada mete o cavalo Num compassão de campanha... Cheio das "balda", das "manha" Não "temo"perna ensaboada Nem "refuguemo"bolada Nós "semo" de Uruguaiana.
Compositor: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes) ECAD: Obra #5575349 Fonograma #1534455