Se querem uma grana e você não tem nada(já era), Te pegam com bagulho na parada(já era), Mesmo se não forem com a tua cara(Já era, já era amigo perdeu).
Acendo um e penso na polícia: servir e proteger, Servir a quem proteger de que ? Esquadrão da morte oficial dobrou a esquina Camburão, urubu, pobre carniça, se estou na lista Afro-brasileiro não sou garotinho mas represento o Rio de Janeiro. Seu coroné mandou bater no neguinho que falou demais, A banda-podre me faz sempre olhar pra trás Mas sou cascudo, não tenho medo de capanga Você bléfa bléfa e eu tiro o ás da minha manga Chega em cima só pra da geral, Mas na moral a intenção é apagar geral.
São soldados do rei prontos pra jogar o povo no chão Planet Hemp test-drive de freio de camburão. Levam minha grana não sei mais quem é polícia e quem é ladrão Planet Hemp test-drive de freio de camburão.
É levando a lei pra provar que a banda podre Não é a própria instituição por inteiro Vocês vão ter que suar, mostrar serviço e não há alma rapaz Andar na linha pra mim é o inverso do que é pra você, Não ver que a maioria é suja É o mermo que acreditar na mula-sem-cabeça e no saci-pererê Ameaças anônimas ou caras de pré potência, Seu lifestyle não combina com a minha rima Em cima do ato vocês me acusam de desacato Mas um soldado do funk só relata os fatos Tento achar com uma lupa onde está sua moral Top de linha da sujeira nacional Última sempre nas ruas, de vez em quando nos jornais Oficiais, verdadeiros marginais tropicais Sinistros como os Tonton Macoutes não querem que nada mude Querem deixar o povo eternamente no mute.
Quem são aqueles caras com a mão no paredão? Planet Hemp test-drive de feio de camburão. Que nunca se rendem e tão preparados pra missão, Planet Hemp test-drive de freio de camburão. Batidas e rimas são a nossa munição, Planet Hemp test-drive de freio de camburão. Black Alien, Marcelo D2 e B-Negão, Planet hemp test-drive de freio de camburão.
"O que esse tira estava fazendo aqui ? Comoéquesabe ? Bem, ele anda como um pato.. e cheira como um porco"
Brasil ano 2000 me chamam Gustavo Black Os homi querem me tirar de lock por que eu uso dread Eu rimo na honesta pra ganhar o meu pão, Mas quando passa um camburão porque eu tenho que pisar no breque Ou se é pro povo lida com os homi Deixar o black na idéia, na manha, na fala ou no cheque, Um beck pode sair mais caro que qualquer fiança Eu tive esperança corri o risco assinei depois sustei. Tudo que eu tenho são meus livros e discos e a fé no rio, Deus nos proteja da polícia Babilônia, Estado Falido dos Estados Unidos eterna colônia.
Vão me perseguir mas eu não vou me entregar, porcos fardados Vão me perseguir mas eu não vou me entregar, porcos fardados (raça do caralho !) Vão me perseguir mas eu não vou me entregar, porcos fardados Vão me perseguir mas eu não vou me entregar, porcos fardados (raça do caralho !) Eu não confio na polícia Tome cuidado. Não confio. Tome cuidado
Compositores: Marcelo Maldonado Peixoto (D2), Gustavo de Almeida Ribeiro (Black Alien), Bernardo Ferreira Gomes dos Santos (B. Black), Jose Henrique Castanho de Godoy Pinheiro (Ze Gonzales) ECAD: Obra #2046669 Fonograma #49735