Te ver e não te querer É improvável, é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável, é dor incrível
É como mergulhar num rio e não se molhar É como não morrer de frio no gelo polar É ter o estômago vazio e não almoçar É ver o céu se abrir no estio e não se animar
Te ver e não te querer É improvável, é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável, é dor incrível
É como esperar o prato e não salivar Sentir apertar o sapato e não descalçar É como ser feliz de fato sem alguém pra amar É como procurar no mato estrela do mar
Te ver e não te querer É improvável, é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável, é dor incrível
É como não sentir calor em Cuiabá Ou como no Arpoador não ver o mar É como não morrer de raiva com a política Não se ligar que a tarde vai vadia e mítica É como ver televisão e não dormir Ver um bichano pelo chão e não sorrir É como não provar o néctar do verdadeiro amor Quando o coração detecta a mais fina flor
Te ver e não te querer É improvável, é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável, é dor incrível
Te ver e não te querer É improvável, é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável, é dor incrível
Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral), Samuel Rosa de Alvarenga ECAD: Obra #2489 Fonograma #16342