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Revolução

PrimeiraMente


Eu sei que eles não querem
Porém corações fervem
Quando é revolução com o mic na mão
Escuta o que o povo pede
Os sinais dos céus não erram
Falso ego, fala baixo, metralhadora verbal
Me falaram: " cresça e apareça "
Mais um dia sem rotina, ooh

Viver pra não ser o que eles queriam, Rá
Moicano branco alasca, tipo
Uma guerra terceira dos tempo de hoje
Contra as mudanças climáticas
Mó sol e nevasca nas montanhas
E os becos tem que saber andar
Porém dessas mafias são varias casas em cima de casas
sem paciência pro governo, mas já deu
Visa os progressos sem prática
Povo sem noção, mansões, panelas e lata
Enquanto os mendigo cata
E a inflação salta, não vejo mais nada
As águas aterram o ar coberto pelo cimento
E o horizonte é se entupir de fumaça
Tosse que passa, corte de verbas
Repressão nas praças e nessa guerra vai sofre todo mundo
Vai morre bandido e vai capota barca
O narcotráfico, fronteira mágica
Giraram o consumo, lucro vale mais que a vida
Então, da o oitão pro menor, e deixa a madame estática
O povo se mata por fanatismo, é mó ira
E eu me culpo também pela sujeira das contas suíças
Oh Deus então veja de cima
leva pro além dos casos de policia
O que eu vou fazer se tudo é motivo, se tudo é quadrilha
Fortalece a minha, gddf, sangue na brisa
Antes de chegar tu já foi visto
Corre na veia a neurose latina
Neuroticão Pit bull desfilando na vila
Observado por multidões de câmeras
Das paredes cinzas (oh nega, bem vinda)

Refrão


Eu sei que eles não querem
Porém corações fervem
Quando é revolução com o mic na mão
Escuta o que o povo pede
Os sinais dos céus não erram
Falso ego, fala baixo, metralhadora verbal
Me falaram: " cresça e apareça "
Mais um dia sem rotina, ooh

Leal

Sai. que eu não me entrego pra esse jogo
Pra essa fita que só me consome
A responsa nois faz, é correr atrás
Aos 13 sem pai, aprendi a ser homem. oh
Com história subornada faz tempo
Lamento eu não quero ser da engrenagem
Eu faço o que posso, meu irmão no osso até o pescoço
Envolvido desprovido dessa pilantragem
Humildade, conduta, ombridade na luta
Onde mentira tem som de flauta
Isso daqui não era pra ser uma disputa, mais
Simplicidade ta em falta truta
Se fosse fácil eu já taria bem mais longe
Como num passo eu cruzaria o horizonte
Mas eu trampo faço a minha tranquilo
É aquilo vou a pé nunca precisei de bonde
Onde a corrupção se esconde na tela
Foda mesmo é a tia de quebrada favela ofuscada janela
Sem nada na panela
que se comove mais com a trama da novela
Eu não quero fazer parte desse jogo (que nojo)
Hoje eu não posso mais dar brecha
Se chapa muito demora a cai a ficha
Um piso errado e mais uma porta se fecha
Eu sei o que eles querem, egos inflados se ferem
E na minha percepção
eles nem sempre são aquilo que te transparecem
Palavras que apedreja a vida. oh
E todo mundo nela buscando uma solução
Varios pico, varias fita que complica a situação
Eu paro e penso, mundão imenso é o mundo cão
As horas já não me importam
enquanto o tempo se assassina
Eu cumpro com oque tava escrito
Lembranças que me sabotam
E a vontade de dizer o que já era pra eu ter dito
E agora lá fora a vida passa
Era o instante que podia ser infinito, oh
Pelo povo minha família e meus parça
Os look governa e é a raça onde habito
E restringem várias informações
Existo pois tenho opinião
Proíbem a voz de milhões
Igual a minha voz vai falar por multidão
Consumismo desenfreado
Burocracia impede de ser democrata
Ah ta, não vou seguir o padrão
Desses ladrão, que pra viver, mata

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