Amor, por favor, só me beija como se esse fosse nosso último beijo Talvez seja o último, e eu só preciso que seja legítimo e vejo Que tudo é tão claro agora tá claro lá fora, e a gente tá preso aqui Se o mundo não tem coração então de onde vem todo esse sangue que eu vi? O sangue é meu, o sangue é seu, o sangue é nosso Só posso dizer que é assim que me sinto aqui preso em meio aos destroços E pra eles é só um negócio pra eles é sempre um negócio O sistema é uma empresa que abriu capital no final, todos nós somos sócios Dezessete depois dos dois mil é tudo igual Morreu três depois de três mil pra eles é tudo igual É estatística, regra física diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar Então então num boteco de Osasco pra ver quantos corpos você vai encontrar Eu sou o fogo pra acender, o rap é lenha pra queimar Se os muleque quer vencer então tem resenha pra um tema E eu sinto saudade de casa Eu sinto saudade de casa Eu sinto saudade de casa
Me deixa aqui quieto no canto essa noite o Projota não tá Sou só o Tiago da Oito, Zn é minha área mas Deus é meu lar Desde pivete eu vejo que eles treme se eu tô no farol e eles também tão lá Hoje é melhor porque eu tô de Cayenne eles treme por medo do jogo virar, e vai virar Esse é só o resultado da minha fé inabalável É só o resultado da minha fé inabalável Alcancei o inalcançável, flutuei, mantive estável Mudei a rota do rumo da vida e pra esses arrombado isso é inaceitável
Minha vida nem sempre foi tão boa assim E eu também nem sempre fui tão bom assim Quando era menor e alguém desacreditava do meu suor eu dizia enfim Esses putos vão ouvir falar de mim! Sim! Antes do meu fim, sim! Antes do meu fim Esses putos vão ouvir falar de mim Sim! Antes do meu fim, sim! Antes do meu fim Esses putos vão ouvir
Porque eles acham que sabem de mim Mas nem eu sei muito sobre mim Quem pensa que sabe demais Nem sempre sabe tanto assim Se na rua me chama de irmão e pelas costas deseja meu fim És discípulo de Caim, Abel te manda lembranças É o começo do fim, se o rap se mata entre si é o fim Desisto! Vamos fazer assim Vocês são o rap e eu sou só um neguim Porque já ficou muito claro pra mim o quanto todo meu sucesso incomoda Pode dizer que isso aqui não é rap mas seja o que for, cê vai dizer que é foda Porque eu sei que é foda
Foi quando eu te encontrei, tentando se encontrar Eu era um lixo, eu sei, mas você tava lá E esses féla da puta só querem meu sangue essas filha da puta só querem meu sangue Cansei, cansei, cansei, hoje eu não vou sonhar Vou ver o mundo sucumbir pelo meu celular Jurando que eu sou consciente mas recentemente eu tava nessa lama Fingindo que eu era um cara diferente pra ver se essa gente finge que me ama Nós somos o câncer da Terra no corpo da Terra faço parte e não nego Eu sou o resultado da soma das minhas conquistas com as decepções que carrego Nem tudo que eu sou equivale ao que eu prego Irmão, ontem eu era cego Hoje enxerguei a verdade a verdade é que nós somos carne, osso e ego Todos tão cheios de opinião, sobre assuntos banais Todo mundo quer provar que tem razão eu prefiro ter paz Eu sei que vocês querem revolução mas só são Che Guevara nas suas redes sociais Minha revolução é interna tente isso algum dia pra ver se é capaz
Só tô tentando me entender com Deus, yeah Só to tentando me entender com Deus, yeah Só tô tentando me entender com Deus comigo e com você Sei que o universo me reserva alguma coisa Só tô tentando me entender com Deus, yeah Só to tentando me entender com Deus, yeah Só tô tentando me entender com Deus comigo e com você Sei que o universo me reserva alguma coisa
Compositores: Pedro Luiz Garcia Caropreso (Dj Dash), Danilo Valbusa (Dan), Jose Tiago Sabino Pereira (Projota) ECAD: Obra #16462856 Fonograma #15085266