Acabou a luz, meninos descem gritando Comemorando algo que esteja mudando Computadores, prendem, televisores, prendem Velhos valores hoje, esses homens não aprendem Essas são nossas crises internas Os homens caminham, mas não com suas próprias pernas
Eterna disputa entre o bem e o mal Por bem, por mal, dane-se quem é mais real Força predomina entre egos inflados A melanina determina o rei do reinado Menina pela sina de não ser ridícula A partir de agora não toma pílula
Eu vi aquilo lá, mas que vacilo lá Ser jogador não quer dizer ser titular Celular em mão de zé povinho, denunciar Menina, agora quer ter dim, anunciar Seu corpo tá a venda, as almas estão a venda Meninos atiram em meninos sem usar venda Mas o que divide a renda a gente tem que dividir o amor entre os pivetes sem merenda Segue o relógio o Sol volta pela manhã Ensinando trajetos no mundo desse bom vivãn, blusa de lã Pro menino no frio sem amor Pra quem não tem casa é preciso muito mais que um cobertor
(Refrão) Lá de onde eu vim Eu vi ordem, desordem (2x) Lá de onde eu vim Eu vi ordem, desordem (2x)
Eles ficam com a carne, a gente fica com a banha A gente se desgasta, mas eles são quem ganha Pra mim sempre foi uma coisa estranha Eles ganharem um cargo e a gente a camiseta da campanha Pregam evolução, plantam desunião Assim os dias vem e as nossas chances vão Se isso é ordem o que é desordem então? Ficar calado é muito fácil né? Mas hoje não! Os giroflex se aproximam, brilha Vai rapidex vai pra cima, trilha
Os moleques seguem sonhando com o mundo da bola Ou que vai tombar aqui um dia um caminhão de coca cola A sola do pé do moleque engrossa, vai Abençoado e protegido pelo Pai Olhai por nós Senhor Seus filhos pensam que são Deus Agora só faltou fabricarem o amor
Compositores: Jose Tiago Sabino Pereira (Projota), Paulo Roberto Siqueira Sebastiao ECAD: Obra #31018304 Fonograma #3831691