Eu disse pra ela que eu não tinha casa Que eu não tinha nada de valor Eu disse pra ela que eu não tinha asas Ela se assustou quando a gente voou Nessa longa estrada da vida Consertei meu fusca só com meu instinto Se a corrida te levou uns quilos Faça um buraco a mais no seu cinto Eu vi que um polícia pode te bater Pode te matar se fizer escondido É uma forma de sentir poder Dentro da carcaça de um homem perdido Eu me sinto pronto pras provas finais Um passo a mais me leva pra conquista Sei que se todo mundo vai sofrer O fato de nascer já te faz masoquista Os meus amigos não falam inglês Não falam francês, nem espanhol Mas quando estamos juntos a nossa luz Ofusca até a visão do sol Vou lutar por nós, esse é meu vício Nessa terra cruel e hostil Se você tá louco mandam pro hospício Se tiver mais louco mandam pro brasil
[refrão] Eu não tenho salário, não tenho vocação Não tenho experiência, nem vale refeição Mas eu tenho um sonho de ter meu espaço E tudo que faço, faço por amor Eles me chamam de vagabundo, vagabundo trabalhador
Eu não tenho salário, não tenho vocação Não tenho experiência, referência de patrão Mas eu tenho um sonho de ter meu espaço E tudo que faço, faço por amor Eles me chamam de vagabundo, vagabundo trabalhador
Chora logo sua mágoa, sua vida sendo investigada Onde você tava na manhã Do dia em que sua esperança foi assassinada? Na tv mais um filme de cachorro Na rua o sangue do nosso povo A gente perde a luta, perde a guerra Mas não perde a chance de tentar de novo Ah que saudade dos meus 16 Desde a virada de 2000 pra cá Todo ano passa rápido demais Todo ano o mundo vai acabar Todo ano a medicina evolui Todo ano um ano que ficou pra trás Todo ano eu tento ser melhor que fui Todo ano eu preciso de um ano a mais Eu sou um vagabundo trabalhador Meu currículo é meu proceder Sei que uns vivem pra trabalhar Mas o meu trabalho é viver Eu sou um vagabundo trabalhador Eu mesmo resolvo meus problemas Problema pra noiz é se minha certeza Forem de encontro com o seus dilemas Eu sigo ligeiro, desconfiado Pois seu inimigo jamais te avisa Eu só espero que lute de longe, pois seu sangue Pode sujar minha camisa Ferida de guerra pode curar Ferida de alma não cicatriza Rouba minha carteira, rouba o celular Mas se não quiser treta, não rouba minha brisa
[refrão] Eu não tenho salário, não tenho vocação Não tenho experiência, nem vale refeição Mas eu tenho um sonho de ter meu espaço E tudo que faço, faço por amor Eles me chamam de vagabundo, vagabundo trabalhador
Eu não tenho salário, não tenho vocação Não tenho experiência, referência de patrão Mas eu tenho um sonho de ter meu espaço E tudo que faço, faço por amor Eles me chamam de vagabundo, vagabundo trabalhador
Larissa o
Compositores: Carlos Henrique Benigno (Caique), Jose Tiago Sabino Pereira (Projota) ECAD: Obra #18011381 Fonograma #3685379