...( ‘ uuurrrruuu !!!, fala baixo nehh, o povo tá durmindo ' )
Em cada esquina tem Cada rua da cidade Ausência de buzina da espaço a tranquilidade Observe a lua que anula a sua ansiedade Inspira a escrever rimas com única finalidade
Jurar fidelidade e lealdade A quem me faz refletir e persistir pra não parar pela metade De dia se ta no caos e de noite outra realidade O perigo está ai escapar dele e pra quem sabe Sirenes, tiros, alguém foi ferido à bala E o que fala por ai mais quem viu tudo se cala
Silêncio é arma, o céu é calma, e o resto é karma Todos em casa, madruga é alma, na rua é sarna Eu conheço cada hora que passa como palma da minha mão Acho um discuido vou encontrar refúgio ao olhar pro céu com toda atenção Pq se o céu olhar pra baixo só vai ver sangue no chão
Verdade verdadeira a compor tumultos com os planetas Eu te mostro meu amor se me mostra as estrelas Quem dera eu morrer podendo velas Com as mesma vistas que quando crianças queriam telas
Por o universo dentro de um pote A nebulosa brilha forte Me desejando uma boa sorte Para o dia que vem Quem sabe até lá eu não estou no além O sono já chegou me sinto incrivelmente bem
Na madruga se assustam com as próprias sombras Com todos os Sentidos aguçados e instintos animais atiçados Em casa alguns cansados repousam em quanto isso Criaturas da noite pousam em seus ninhos Se cortam caminhos Em Buscas de segurança as luzes me alinho Dependendo onde estiver a mente inquieta como um redemoinho Se vê mais do que se pode é o que espera Enquanto o ônibus espera belas se revelam feras Se vê violências por meras coincidências de rotas Se vê tanto sangue e porrada Na madruga rabugento quanto que a tristeza fugenta o corpo se esgota Na pista aqui tenta que o risca Através da vista Esperando teu posto em visa Tendo em vista um despir despir-se E com todos fora da lista As horas conta pra ver O sol que desponta a leste E não se desaponta Se aprovei um pouco de sereno que reste
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na rima Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, problemas, rotinas
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na mina Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, guerra contínua
Na madruga tem maluco que te aluga com suas lástimas E nos seu ombro enxuga as lagrimas Pois julga drástica as medidas que a vida toma Durante o dia não espera meia noite pra pegar o expresso e iniciar sua fuga Magoas se afogam em um copo e até a ultima gota se suga E continua a saga cego É por isso que de muitos me disapego De fino saiu e tropeço em fatos E caiu na real até o raiar do astro Que dela não deixa mais rastro Claridade surge no céu como bandeira erguida por um mastro Indicando um turno que se volta correr risco como um dos scratch de castro.
São duas da manhã na porta de casa Fazendo fumaça, rua vazia e mente cheia de cachaça Largado no meio fio, clima meia frio em pleno rio Não a nem um pio então pelo silêncio me guio Confuso com tudo que tem acontecido Tento ter tudo esclarecido Relatando os fatos pra um amigo Procuro soluções para que acho que é um caso perdido Que me encontrou e agora eu fui esquecido São só eu corujas, morcegos e ratos gatos pardos E gatunos andando pelos telhados Cacos de vidro quebrados E o vizinho sai de sua casa assustado Pra saber o que à de errado Em e poder dormir sossegado Não há nada Por isso que eu amo a madrugada Por que quando o sol subiu tudo chega e a paz acaba E só roncos de carros deixando as vozes abafadas Britadeiras e formigas esmagadas nas calçadas Mais depois do ritmo noturno Pra que, gosta do turno Com caderno e caneta no meu quarto eu me infurno Eu vou rumo ao verso Eu estudo e converso Em voz alta e assim eu posso ver se tudo ta certo A madruga inspira o som a ficar puro e completo E arrogante com coturno a jogar sujo e perverso Me inspira a fazer letras Também a fazer tretas Um mora um e pra quem a deixar E maravilha pra quem deixa.
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na rima Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, problema, rotinas
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na mina Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, guerra contínua
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na rima Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, problema, rotinas
Dia, noite madruga matina O sol já ta nascendo ainda to pensando na mina Tarde da noite madruga na esquina Reflexões, insônias, guerra contínua
Compositores: Conrado Costa Silva Vieira (Shawlin), Thiago Augusto Gomes Rodrigues (Materia Prima) ECAD: Obra #1525729 Fonograma #824248