A fila é circular e só acaba quando o primeiro chegar Comedor de jaca, mão-de-cola Pra ela me dar o endereço é só ver de onde o vento vem Se fizer de refém, nunca mais tô de bem
Bombom, camarão, mulher boa é violão, Bicho bom lá do sertão que caiu na minha mão Quem sabe ele ainda dê a volta certa Antes que dê merda e eu engula de cambota Mas eu tô sossegado, barrunfeiro véi do rock, Pra gata pagar um bock até torei os dreadlock
Presentinho da moça, ela tira da calçinha e a gente sorri Hoje em dia a coisa pura é novidade E eu aceito de coração o camarão com catupiry E não quero nem saber da sua idade Pode vir, bota fé, Que eu boto a roupa, se alguém já beijou é sopa, Boca da menina é mé. E eu vou, lexotan, solto na vida, Dono das puta parida, Só pegando aquela que não der
Fome do cão, fome do cão, fome do cão, fome do cão O ronco da "Lara" é da fome do cão O ronco do bucho é da fome do cão
O fim vem logo antes do começo E um relógio do avesso dá o sentido natural Pros amigos "que é de presa", toda noite a gente reza E pede sempre o bem pra ele que tem a força maioral É lá no "buco" que o "feeling" se faz presente, Unindo o corpo e a mente, E quando eu descer que ela rode Eu vou tranqüilo com a pulsação "a mil" E se eu ver o que ninguém viu, desculpa aí, mulek, não fode
Do cerrado com a minha vara Eu vou tocando a onça e assumo a responsa Pra no fim do dia derrubar uma cerva Como um amigo velho me falou: "-Dessa vida, mulek, tu só leva a vida que tu leva"
Fome do cão, fome do cão, fome do cão, fome do cão O ronco da "Lara" é da fome do cão O ronco do bucho é da fome do cão
Compositores: Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao), Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox), Luiz Eduardo Moura de Sa (Alf), Roberto de Araujo Loureiro (Beto) ECAD: Obra #146076 Fonograma #47996217