Eu sou um homem feito e não devo pra ninguém Não comprei meu respeito de ninguém Aprendi do meu jeito e fui refém Do que eu fiz, do que eu quis bem (2x)
Se a rua me fez assim é porque me quis assim morô? E que no fim talvez seja só eu Como sempre sozinho com medo sim Agora não passava de problema meu Hoje eu tô pelo que é meu A calçada me acolhe no seu breu A cidade me engole com o fel breu Aceita isso de que você é pobre e já perdeu. Quantos caras cê conhece que venceu Só tentaram, lutaram e nada A velha história onde cê é sempre o plebeu E o final é difícil mudar E fica difícil muda se a tristeza cresceu Mas um guerreiro nasceu O mundo espera lá fora vai com toda razão neguinho O troféu tem que ser seu. Essa vida e o mundo é seu, avenida imundeceu Quando aquele temor que você criava nos seus olhos desapareceu Atenção não cedeu a pressão preencheu O momento é agora ou num deu Não existe uma próxima vez, sua chance talvez seja essa entendeu ? A história quem foi que escreveu? Esse dom só você recebeu Esse som não foi eu que compus Quando eu vi uma luz e a caneta mexeu Na mão do Michel Eu disse ao papel porque eu ? Ai ele me respondeu: "você já nasceu derrotado e ganhou por isso a rua te escolheu".
Eu sou um homem feito e não devo pra ninguém Não comprei meu respeito de ninguém Aprendi do meu jeito e fui refém Do que eu fiz, do que eu quis bem (2x)
Eu mentia pra minha mãe Não que eu ache isso bonito Só queria sair pra jogar por ai E ia escondido Eu fico olhando pra trás e reflito Se eu tentar consertar eu me complico É um ciclo toda vez que afeta pra acabar eu reciclo Recito pra mim o salmo que salva o que eu sinto Preciso o jogo é sujo e isso eu pressinto Necessito falar Tenho muito aqui dentro reprimido Sem deprê minha cara seria quer dizer definido Meu plano é infinito meu dano é oprimido O medo as vezes é meu sentimento preferido Uma divida eterna com a vida Uma divida externa pra gente Fugir da caverna sou fera ferida Com uma flecha na perna correndo pra despertar Quem hiberna na ida Que a corrida é o inferno a saída é longe daqui Cidade moderna munida do mal querendo te banir Vi me julgou pela aparência Mas se ganhei ou se perdi Fui eu que lidei com as consequências
Eu sou um homem feito e não devo pra ninguém Não comprei meu respeito de ninguém Aprendi do meu jeito e fui refém Do que eu fiz, do que eu quis bem (2x)
Eu sei o que eu fiz, me trouxe até aqui Eu sei o que eu fiz, me trouxe até aqui Eu sei o que eu fiz, me trouxe até aqui Eu sei o que eu fiz... Parece estranho mas meu sonho me manteve desperto Eu já sonhei com fama e com luxo, sonhei com o que achava certo E com o que achava justo E isso é mais do que você só cobrir os custos É abrir a sua conta e tomar um susto (Bum) só que agora meu sonho É muito mais robusto Eu num tô pra ser vulto (não!) Pena que os moleques tão Crescendo sem saber Que ser homem é bem mais que ser adulto.
Compositores: Michel Dias Costa (Rashid), Thiago Marinho Cassiano (Hand Beats) ECAD: Obra #18619617 Fonograma #2600184