Aproveito pra viver enquanto não estou morto Um corpo vivo, cheio de inspiração A transpiração revela a resistência ao conforto Confrontando o oco que corrói o coração Um aperto de mão com o futuro Um tiro no escuro, uma escarrada na cara do mal Uma pitada de sal no olho insosso Um sussurro ao pé do ouvido da esperança
A esperança não é muda Tem voz de trovão Estremece os alicerces Do império do cão Aprendendo a aproveitar Sem apressar, com paciência Fico de boa com o autor da existência A aparência é apenas o que parece ser O ser que é só aparece pra quem crer
A sorte não fica em cima do muro A água morna é vomitada no final A vida é mole, a ignorância é dura Mas a vida tanto bate Tanto bate até que cura A esperança não é muda Tem voz de trovão Estremece os alicerces Do império do cão
De pés nus caminhar em pontiagudas rotas Derrotas, vitórias e aprendizagem A glória ou a ruína quem faz é a ação Vou vivendo e absorvendo a mensagem Tô na labuta sem pátria e sem padrão Retornando ao meu estado natural Na real o fim do mal é perseverança Quem busca sempre alcança
A esperança não é muda Tem voz de trovão Estremece os alicerces Do império do cão
Compositor: Ravel de Sousa Rodrigues (Ravel Rodrigues) ECAD: Obra #10961185 Fonograma #6289372