Quebrando Muros
Quebrando Muros
Música: Real Coletivo Dub / Letra: Álvaro larsen e Rodrigo Ribeiro
Procurando respostas achando perguntas, achando perguntas procurando respostas.
Vasectomia global, incoerência mental, restringe, perturba, estado normal,
Hammabali em Bali, Juiz Nicolau, este não é o único em todo o território nacional.
Collor, Dinda adora dólar assim como PC “Farinha”, chacina Candelária tinha, história afundada junto com a marinha.
Amarga pinga, doce xibóquinha, rodoviária conversinha. A cada esquina enfatizam, mas não caminham, a vida é sua senão a minha, senão a fé de qualquer mandinga, senão a raiva de quem se vinga.
Me avise a hora e me digue quando. O quanto que estou lutando é o tanto, tanto que estou cantando, o tanto improvisando, um tanto que estou lutando, um tanto improvisando, um tanto, tanto com meu santo.
Quebrando Muros o povo constrói grandes nomes sem estrofes de heróis, impermeável ao vermelho nos lençóis, qual a diferença entre Eu, Tu, Ele, Vós, Nós não escutamos a voz que vem de dentro a foz, olhar pra cima e a acreditar no desembaraçar dos nós.
Ave-maria com Graça, abençoai esta raça, quem espera alcança a traça, expectativa faça.
Observo a devassa, os vasos quebrados exploram o artefato histórico onde o pulso pulsa o sangue folclórico.
Pegue tudo sambeiro coloque no cesto, ou melhor, no samburá.
Como bom samaritano foi socorrer o samba, sem receio de dar tango,
fui logo tratando de organizar um amontoado de sambista pra poder musicar.
Você sabe muito bem que não pode parar, o samba é o alguém que não pode faltar.
Cartola e Adoniran, inspiração necessária no cultivo da manhã.
(refrão)
Acompanhando o motor da história, poluída por ondas sonoras O efêmero contamina, a bala, fere, às vezes desanima, mas não perco a rima, seguindo firme a vida.
Anualmente o que eles querem já é superado. O abstrato desejo é o foco de mercado tente perceber do que precisa para viver! Para viver!
E se parar pra pensar, vai pensar no que fazer, pois o mundo move e o todo promove.
O equilíbrio entre as perdas e danos do sistema criado e perdido em seu próprio sentido.
(refrão)
Não tão violento como o Eta nos países Bascos, nem tão consciente como sua vida observada de um penhasco. Mas nada é por acaso, sempre existe o acaso, como cada caso é um caso. Revolução através do som visualizando um país ilhado. Estatísticas desastrosas, um cigarro e seu último trago, mas não é o último gole que te deixa atordoado..
Que não seja pela impunidade dos absolvidos, que deixaremos de ser ouvidos, jamais!
Compositores: Rodrigo Ribeiro Fogagnolo, Alvaro Anderson Larsen
ECAD: Obra #3647284 Fonograma #1378918