Realidade Criminal
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Flores em Um Caixão

Realidade Criminal


As cicatrizes no rosto revela a face do inimigo
Ela não imaginou que o assassino seria seu marido
O destrato o inimigo dentro do lar
Aquele que, na verdade iria ti matar

Maria da penha, a segurança que pune
Se não articula as medidas, a agressão vira costume
Em uma ação rotineira, preferiu não denunciar
Não era a primeira vez, mas a agressão si intensifica

Motivos o amor não deixou ela ti entrega
Mudanças repentinas mais o medo era de não ama
Preferia ver o marido chegando bêbedo drogado
Violento gritando

Ele liga o som pra esconder os gritos
Ela chorando pedindo
(Minhas filhas saíram de casa por causa dele
Por que ela não queria apanha, e não aguentava me ver apanha
Uma delas tá vivendo a mesma coisa que eu vivi na minha vida.)

Assim não da, não quero relação
Não quero mais ser objeto de objetivação
Você não pode, por favor, não faça isso
Não acredito nisso estuprada pelo próprio marido

Não consigo entender, meu Deus
O que aconteceu com aquele homem que você me deu
Queria entender as agressões
Entender porque tive que passar humilhações

Opção que o amor deu que não vai me tirar
A sensação de mulher humilhada tem que acaba
Ele volta com uma faca e olha bem na minha cara
E gritando ele pede pra mim "não quero mais nada"

A primeira no pescoço, depois corta o rosto
Não tive reação, sangrando no chão
Vejo uma luz no fim do túnel esse e meu destino
Depois de 5 anos ele acabou comigo

Sempre imaginei
Com você um sonho lindo
Mais o mau que eu encontrei no seu amor

Quem criou o amor se esqueceu da dor
Motivou captou o resgate o valor
Um nome um motivo quebra a expectativa
Mesmo em um sentido que tomou a vida

Em um caixão ele viu a gravidade
Da maldade a violência, e hoje vive outra realidade
As grades aprisionaram o seu corpo
Excluindo elemento, mas não deram conforto

Mais uma família vítima da violência domestica
Já no 1 ano de casada, veio a sequela
Dos socos na boca e a violência sexual
O respeito morreu agora e sentimento carnal

Ela não percebeu, porque antes era carrinhos
Hoje arrependida dorme com o inimigo
Volta atrás não da esse foi o fim
O sentimento retrógrado não parou por aqui

Criei o meu mundo e foi aí que estraguei tudo
Quantas vezes ela implorando por um novo mundo
Não fui capaz de realizar o que ela mais queria
Um marido uma família nossa filha

As lembranças do sangue na faca ainda me condena
Um assassino que não queria esta sentença
Minha paz virou algemas no dia de julgamento
Apedrejado pelo fórum engoli os lamentos

Questionário respondido doutor

Excelente

Retirem o acusado e tranca de bracelete
Sua condenação e retratada, nos fatos
Exemplarmente se torna propriedade do estado

A maior punição e a perda de uma paixão
Na sequência de violência agressão
O pai todo poderoso, me mostre o motivo de ter sido violento
Decidiu com o cadarço detento

Sempre imaginei
Com você um sonho lindo
Mais o mau que eu encontrei no seu amor
Me destruindo

Compositor: Wagner Aparecido Paiva (Wagner Paiva)
ECAD: Obra #30361890 Fonograma #32518641

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