Realidade Criminal

Rejeitados

Realidade Criminal


Aplausos pro inspetor que me simpatizou
Embriagado com os litro de absinto
Pra quem teve a rua como escola sabe os perigos
Moro logo ali no viaduto dos perdido

Já vi de tudo nessa vida, sem demagogia
Por isso estou nas ruas sem família
O boy do kayene, me olha e fecha o vidro
Eu me sinto um lixo o menor dos excluídos

A rua e nois ne quero ver você dormi com os ratos
Embriagado sujo desconfortável
Eu sonhei com um dia de vitória
Mas acabei conhecendo a derrota

Sem ilusão irmão a rua e foda
Só vivendo pra sabe se amanhã teremos resposta
Que o rango vai pia mesmo que seja do lixão
Sem moradia fixa, sou o carma do mundo

Dizem que minha existência desola a sociedade
Eu não tenho culpa de ser rejeitado em toda comunidade
Ninguém tem do eu vivo sempre só
Sem amigo sem mulher sempre na pior

Isso não e pesadelo que o Fred ti mata
E bem pior que o massacre de Genova do sirilanca
A dor e constante a fome e incessante
Nem tudo se fez presente nessa realidade

Refrão
Sua mente escarra tumor maligno
Sem vigilância somos a comunidade dos excluído
Ousa a voz que clama por justiça
pra quem vive no submundo

Meu abrigo não tem teto e só um compensado
De madeira catada, aos poucos de lado em lado
E foda ver que seu semelhando não que sua vitória
Mas que uma espada nas suas costa

Tipo parasita muitos querem sua derrota
Fui obrigado a viver essa discórdia
Expulso de casa jogado nas ruas
Campinas não tem do, mas o Brasil serve de sepultura

Sou o numero que envergonha o pais
Pra eles sou a Lederberg, uma Elis
Queria ver até king, queimando os busão
Os Mandela sendo líder das prosição

Só assim seriamos recompensados
Com o tempo perdido buscando um afago
Uma mãe que joga o filho não vai ter amor pra da
Aquelas que abrem as perna pra depois aborta

Sou o fruto do devaneio, desumanizado
Cravando que não seremos salvos
Nem se Noé tivesse do seriamos deixados
Como os dogma que crescem, coração montado

12 de outubro pra nois e como dia dos finados
Sem amor não tem como ser lembrado
Meus filhos pelo patrimônio me internaram
No antro depositaram mais um rejeitado

Refrão
Sua mente escarra tumor maligno
Sem vigilância somos a comunidade dos excluído
Ousa a voz que clama por justiça
pra quem vive no submundo

Compositor: Wagner Aparecido Paiva (Wagner Paiva)
ECAD: Obra #29593448 Fonograma #24948514

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