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Tarde de Outono

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Eu acho que vocĂȘ
Ainda nĂŁo parou pra perceber
A gravidade
Do crime que cometeu
Naquela tarde o amor morreu
De forma covarde

Esperei o paraĂ­so
Recebi o inferno
Nenhum carinho, nenhum sorriso
Um corpo feito de inverno
Entreguei meu coração
Num ritual suicida
Acreditei numa paixĂŁo
Artificial e fingida
Provei o gosto azedo
Da vergonha e derrota
O veneno veio tĂŁo cedo
Me sinto um idiota
Seu olhar era ausente
Semblante tĂŁo frio
Nadei contra a corrente
Me afoguei no seu rio

Eu acho que vocĂȘ
Ainda nĂŁo parou pra perceber
A gravidade
Do crime que cometeu
Naquela tarde o amor morreu
De forma covarde

Quero esquecer os segundos
O sangue derramado
Os cortes profundos
Tudo que deu errado
Esquecer sua mĂĄ vontade
Sua atitude homicida
Seu vĂŽmito de vaidade
Sua falta de vida
CadĂȘ o seu fogo?
Nossa mĂșsica favorita?
VocĂȘ sabotou nosso jogo
Garota Esquisita
A lembrança ainda arde
A indiferença e abandono
O amor morreu naquela tarde
Naquela tarde de outono

Eu acho que vocĂȘ
Ainda nĂŁo parou pra perceber
A gravidade
Do crime que cometeu
Naquela tarde o amor morreu
De forma covarde

Indiferença e abandono
Naquela tarde de outono
(Eu acho que vocĂȘ ainda nĂŁo percebeu
O crime que cometeu
Naquela tarde, agiu de forma covarde
Fez meu amor morrer)

Eu acho que vocĂȘ
Ainda nĂŁo parou pra perceber
A gravidade
Do crime que cometeu
Naquela tarde o amor morreu
De forma covarde

Indiferença e abandono
Naquela tarde de outono

Composição: Rafael Caldas

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