Renan Luce
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Camelote (tradução)

Renan Luce


Vendedora Ambulante


Ela vendia na minha rua coisas que não servem pra nada

Esferas de plástico que nós chacoalhamos sem parar

Para ver uma Torre Eiffel sob uma neve imbecil

Ela combinava o não bonito com o francamente inútil


Mas ela estava satisfeita dessas coisas que não servem pra nada

Ela amava os sorrisos em frente a sua loja

Um letreiro de néon chamava "Casa de Charlotte"

Era seu nome, mas eu a chamava Vendedora Ambulante


Quando eu não tinha nada pra fazer, eu lhe dava uma mão

Eu lhe segurava a escada para pegar um anão de jardim

Por sempre brincar de papai e mamãe com essas estátuas de terracota

Nós quisemos nos casar aqui e logo


Um cartaz na porta "Fechado por causa do casamento"

Nós escolhemos um anão que parecia o mais sábio

Para tomar o papel de prefeito e como testemunhas

Duas flores que dançam o jerk quando batemos palmas


Um diploma certificado de melhor mamãe

Sevirá de registro quando chegar o momento

Nós seremos signatários com uma caneta-tinteiro

Que ilumina sob "Au clair de la lune"


Eu lhe disse "Senhorita, você quer pegar minha mão?"

Ela me disse "Para fazer o quê?" Eu respondi "Para nada!"

Girando a roda de uma caixa de presentes

Apareceu dois esqueletos encurvados em um anel


Depois nós contamos as crianças que teremos

Ela queria sete, você sabe os nomes

Depois construiremos sete camas sobrepostas

Eu seguraria a escada quando tiver que deitá-los


A viagem de núpcias foi em dezembro

Nós pegamos o metro na estação Quatre-Septembre

Para ver a Torre Eiffel sob a neve matinal

E Paris que acorda dentro de sua bola de cristal

Camelote


Elle vendait dans ma rue des trucs qui n'servent à rien

Des sphères en plastique qu'on retourne sans fin

Pour voir une Tour Eiffel sous une neige imbécile

Elle alliait le pas beau au franchement inutile


Mais elle était fière de ces trucs qui n'servent à rien

Elle aimait les sourires devant son magasin

Qu'une enseigne au néon appelait \"Chez Charlotte\"

C'était son prénom mais je l'appelais Camelote


Quand j'n'avais rien à faire, j'lui donnais un coup d'main

Je lui tenais l'échelle pour prendre un nain d'jardin

A force de pouponner ses statues en terre cuite

On a voulu s'marier ici et tout de suite


Une pancarte sur la porte \"Fermé pour cause mariage\"

On a choisi le nain qui semblait le plus sage

Pour jouer le rôle du maire et en guise de témoins

Deux fleurs qui dansent le jerk quand on tape des mains


Un diplôme certifié de la meilleure maman

Servira de registre quand viendra le moment

Nous seront signataires avec un stylo plume

Qui fait de la lumière sur \"Au clair de la lune\"


J'lui ai dit \"Mad'moiselle, veux-tu prendre ma main ?\"

Elle m'a dit \"Pour quoi faire ?\" j'ai répondu \"Pour rien !\"

En tournant la molette d'une boîte à cadeaux

On a eu deux squelettes sertis à un anneau


Puis nous avons compté les enfants qu'nous aurons

Elle en voulait sept, vous savez les prénoms

Puis nous ferons construire sept lits superposés

Moi je tiendrai l'échelle quand faudra les coucher


Le voyage de noce a eu lieu en décembre

On a pris le métro station Quatre-Septembre

Pour voir la Tour Eiffel sous la neige matinale

Et Paris qui s'éveille dans sa boule de cristal

Letra enviada por Walter Merim

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