Renata Jambeiro

Xequerê

Renata Jambeiro


E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (lá raiá)
E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (bis)
(e lá vai ela)

Veio de lá da bahia, capital do canjerê
Mas não sei, afinal, qual a dela
Se é cravo e canela, ou é mona de ekê

Não sei se ela é pedra noventa
Ou se bota pimenta no acarajé
Eu só sei é que nego se espalha
Quando ela chacoalha aquele xequeré

E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (lá raia)
E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (bis)
(e lá vai ela)

Trouxe de água de meninos um bonito caxixí
Bem trançado, bonito, enfeitado
Todo preparado pra me sacudir

Não sei se ela é de itaparica
De maragogipe ou lá de nazaré
Eu só sei é que eu viro criança
Quando ela balança aquele xequeré

E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (lá raiá)
E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (bis)
(e lá vai ela)

Chegou no nosso terreiro
Gargalhando no ganzá
Mas na hora de abrir os trabalhos
Pegou meu chocalho e não quis mais largar

Sacode, remexe, balança
Não para, não cansa, e não sai do meu pé
Mas o ponto melhor do pagode
É quando ela sacode aquele xequeré

E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (lá raiá)
E lá vai ela, chacoalhando o xequeré (bis)
(e lá vai ela)

Compositores: Nei Braz Lopes (Nei Lopes), Maurilio de Oliveira Souza (Maurilio), Magno de Oliveira Souza (Magno de Souza)
ECAD: Obra #1501167

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