Estava vivo, mas fingi que tinha morrido, sou um sambista de nome nacional, mas não sabia quem eram meus amigos, e inimigos queria descobrir, então fingi que morri, anunciei a minha morte em toda mídia, obituários, internet e revistas. No cemitério meu enterro estava lindo,meus inimigos e a critica sorrindo, da gravadora um diretor chorou, se emocionou, quando viu o meu caixão, pois sabia que as pesquisas indicavam que eu venderia mais de um milhão, e os meus amigos verdadeiros, estavam comigo rindo da situação. Com minha morte virei culto nacional, milhões de discos e manchetes nos jornais, minhas canções não paravam de tocar, e na TV fizeram um especial, virei nome de rua na Central, minha mulher foi deputada federal, então eu resolvi continuar,e como morto eu virei superstar. É carnaval no funeral,que emoção, pois como morto, não pago mais imposto, não vou mais pro hospital, e o principal é que no dia da eleição, fico em casa tocando violão, e no dia do meu pagamento eu deposito embaixo do colchão. É carnaval no funeral, obrigado meu povão, pois com a grana que ganhei quando morri eu virei rei no país onde nasci.