Carrego uma flor do campo Que na cintura se une Muitos lhe acham perigo Eu trago pelo costume Minha flor carrega um brilho Que em outras causa ciúme E embora sempre comigo Nunca senti seu perfume
A flor que brotou solita Sem precisar primaveras Trazendo o brilho do ouro Na sua imagem singela Carrega junto do corpo Sua mensagem sincera Que mesmo assim sem ter vida A vida se mostra nela
Talvez bem mais que um romance Com juras se faz paixão Na prata nasce o desenho Por conta da inspiração E assim por ser pequenita A flor conhece a razão Vem e se aninha, escondida Por debaixo da minha mão
Tem a arte presa ao campo Num relevo detalhado Onde as pétalas comungam A vida de lado a lado Se alguém lhe olha comigo Já pensa, ensimesmado Melhor manter o respeito Pra evitar um estrago
Essa flor carrega o lume Que habita o brilho da prata E embora bem desenhada Nunca estampou serenata Vive assim emudecida Na sina que lhe arrebata Tem ganas de ser do campo Mas é do cabo da faca
Compositores: Rafael de Oliveira Ferreira (Rafael Ferreira), Filipe Calvete Corso (Felipe Corso) ECAD: Obra #16481343 Fonograma #36296522