Cara de gente Corpo de bicho Fome Cara de fome Corpo de gente Bicho Cara de bicho Corpo de fome Gente Cara de gente de fome de bicho
Dou-lhe minha cara Mesmo sem saber sorrir Faço as minhas malas Quando o jeito é insistir Vê se me aquece Corpo quente é corpo são Vê se me esquece Tenho a vida em minhas mãos
A verdade cala Mesmo sem saber mentir E a genética dos corpos Vai te fazer parir Enquanto a vista alcança Não se perde a direção Mas se a mente manda Regra é contradição
O corpo que usa a inteligência É o mesmo que nega a intenção O gene da verdade O gene da vontade O corpo da estúpida visão
Quanto vale o sexo Se não somos mais humanos Ja não temos nexo Amanhã seremos planos Vivemos de gorjetas E de sentimentos, não Quem não vive, espreita Desconhece a emoção
Antes sangro em versos Depois preparo canhões Quero estar por perto No limite das razões Lá, de cima do muro Vejo o certo e o errado Mas se estou no escuro Um descuido e eu caio
O corpo que gera outro corpo É o mesmo que vela a extinção O gene da verdade O gene da vontade O corpo da estúpida visão Genética dos corpos Poética dos mortos A culpa da estúpida visão Genética dos corpos Poética dos mortos O corpo da estúpida razão