Rita Ribeiro

Divino

Rita Ribeiro


Quase nunca vou a festa;
Não vejo televisão;
Não gosto de usar vermelho,
Não me banho com loção.

Não sei falar esperanto;
Conversa fiada eu não...
Quando durmo, sonho, sonho;
Quando acordo como pão.

São Judas, São Benedito;
São Cosme, cristinho meu.
A paixão é roupa velha que o
rato da dor roeu, que o rato
da dor roeu.

Passo horas só passando,
como o ferro que só passa.
Cachaça boa eu conheço,
é pelo brilho da taça.
O mundo anda sem guia,
Making of da desgraça
road movie sem governo,
Ave Maria sem graça.
O mal da naftalina é a
vitória da traça.

São Judas, São Benedito;
São Cosme, cristinho meu.
A paixão é roupa velha que o
rato da dor roeu, que o rato
da dor roeu.

O carro que eu andava,
parou pra trocar pneu.
A existência é um carro
na oficina de Deus.

São Judas, São Benedito;
São Cosme, cristinho meu.
A paixão é roupa velha que o
rato da dor roeu, que o rato
da dor roeu.

Compositores: Jose de Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro), Rita de Cassia Ribeiro
ECAD: Obra #63233 Fonograma #1572110

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