O couro come na minha cabana Pode crer É fundo de quintal O pagode é bacana
Lá segurança é a pampa Não tem essa de vacilação Sobe poeira adoidado E no sapateado Que se faz no chão E quando chega um otário, meu primo Pagando pra vacilar A malandragem do morro Lhe dá um sacode e manda rodar Vai baixar em outro lugar
Refrão
Todo mundo chega junto Quando se trata de armar uma intera Ninguém fica na de quás-quás-quás Na cabana não entra boca de espera Porque lá o pagode é redondo Não tem marimbondo pra morder ninguém Só se vê a fumaça subindo Mas é do cachimbo da tia Neném E prego não entra Não vem que não tem
Refrão
As comadres vão lá pra cozinha Fazer as galinhas com peti-pois Tem gente que quer com farinha Mais uma rapinha pra poder provar Veja lá que no meio da intera O papo é a vera Não tem pra depois Quer não pode dar vinte, dá dez Pra não ficar por fora do samba, dá dois Pra provar com feijão com arroz
Compositores: Edson Feliciano Marcondes (Nego), Jose Edson Rodrigues da Silva (Edson Show), Vilson Castro de Mello (Wilsinho Sarava) ECAD: Obra #2238516