Roberto Díaz

Valsecito de Antes (tradução)

Roberto Díaz


Valsecito de Antes


Valsecito que você traz o perfume

Das danças sob a videira

E a lembrança do organista gringo

que chorou pelo subúrbio


A poesia do bairro então

Acorde em sua velha bússola

E a mente desenha a paisagem

De um pátio estrelado; atrás do portão


Para chorar seu sentimento; você se envolve no violino

E você vai ecoar a harmonia do seu som

Para o baixo do bandoneon

E se um vendaval soprar

No rastro de um desejo

Na guitarra suave do payador

você é o melhor arrependimento


Os rapazes; eles criam você assobiando

E as garotas cantam para você também

E o trovador vibrante do bairro

Em suas notas diluir um desdém


E se ao lado da cerca; em seus sons

A voz de um cantor é perfumada

olhos bêbados sonhadores

Eles dizem obrigado com uma lágrima


Sim, no canto pintado do bairro

Sua humilde canção é destrancada

De ternura as noites prateadas

Acenda uma estrela do amor


Porque você foi o primeiro songbook

Para a alma do velho cantor

Você é contra malevo tango

E se ele é bonito; você é todo amor

Valsecito de Antes


Valsecito que traes el perfume

De los bailes debajo 'el parral

Y el recuerdo del gringo organista

Que lloraba por el arrabal


La poesía del barrio entonces

Se despierta en tu viejo compás

Y la mente dibuja el paisaje

De un patio estrellado; detrás el portal


Para llorar tu sentir; te enredás en el violín

Y acollarás la armonía de tu son

Al bajo del bandoneón

Y si sopla un vendaval

En la huella de un querer

En la guitarra gentil del payador

Sos el lamento mejor


Los muchachos; te razan silbando

Y las pibas te cantan también

Y el trovero gangoso del barrio

En tus notas diluye un desdén


Y si junto a la reja; en tus sones

Se perfuma la voz de un cantor

Unos ojos borrachos de ensueño

Te dicen las gracias con un lagrimón


Si en la esquina pintada del barrio

Se destrenza tu humilde canción

De ternuras las noches plateadas

Prenden una estrellita de amor


Porque fuiste el primer cancionero

Para el alma del viejo cantor

Sos la contra del tango malevo

Y si él es guapeza; vos sos todo amor

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