Adeus casa do meu pai Adeus bairro do Quinteiro Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem Adeus cidade nova Adeus tempo de solteiro Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem
No tempo das desfolhadas Lá não tem nenhum regalo Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem Era o tempo em que eu chegava A casa ao cantar do galo Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem
Adeus casa do meu pai Adeus quarto da palhada Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem Era a cama onde eu dormia Ao chegar de madrugada Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem
Adeus pau de marmeleiro Se ao falar-se dizia Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem As pancadas que me deu Quando eu chegava ao ser dia Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem
Adeus também ao meu pai Adeus vida de solteiro Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem Agora é que eu reconheço o valor do marmeleiro Quero Valentim, a lara-ló-lo Quero Valentim, a lara-rá-meu bem