Me mantendo firme, mesmo quando esse chão se move Olhar pra baixo não resolve, só assombra De onde estou já não há volta (volta) E não há nada a minha volta
Eu não consigo ver Não sei onde está você Me sinto só E começo a esperar pelo pior
A luz do barco está bem longe (longe) Enquanto minha voz não sai O medo me responde
Eu fui além do que é possível ao homem Mas eu parei, agora as águas me consomem Pensamentos maus pesam Meus temores desprezam o que me fez sair O que me trouxe até aqui
Pois sem fé é impossível agradar a Deus Eu não quero terminar assim
Eu não posso me conformar Com esse nível raso O meu poder humano Não tem poder pra trazer o teu reino aqui Minha porção vem do céu Eu tenho fome de ti, Senhor Fome de ti, Senhor
O vazio que eu sinto Quando preencho o vazio do abismo Porque eu não quis mudar Só vai passar se a porta ainda estiver aberta pra mim Se houver uma chance pra recuperar o tempo que perdi
Enfim, envolto em algas e águas amargas Senti na pele a dor das almas não alcançadas Por mim esquecidas Fariam de mim um homicida E a vida que eu quis tanto preservar lhes traria vida
Só tenho tempo pra orar, será Será que a voz que me chamou Ainda pode me escutar? Só há um jeito de sair E continuarei daqui Como se fosse quando a missão ele me trouxe
Pois sem fé é impossível agradar a Deus Eu não quero terminar assim
Eu não posso me conformar Com esse nível raso O meu poder humano Não tem poder pra trazer o teu reino aqui Minha porção vem do céu Eu tenho fome de ti, Senhor Fome de ti, Senhor
Eu não posso me conformar Com esse nível raso O meu poder humano Não tem poder pra trazer o teu reino aqui Minha porção vem do céu Eu tenho fome de ti, Senhor Fome de ti, Senhor
Compositor: Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes ECAD: Obra #15117867 Fonograma #11038816