Rodrigo Santos

Pão-duro

Rodrigo Santos

Um Pouco Mais de Calma


Chegou o pão-duro
Sempre tira uma casquinha
Tem medo de perder tudo
E economiza gota de latinha

Ele agora divide seu tempo
Que não consegue gastar
Entre o que já possui
E o que ainda vai conquistar

Ele vem de berço humilde
E hoje continua pobre
De espírito e de alma
De que adianta ser rico?
A vida para ele
Não é o bem contra o mal
Ele prefere ter mais coisas
A ser um sujeito legal

Pão-duro, abre esse coração
Pão-duro, se eu pudesse abrir esse coração
Pão-duro, abre esse coração
Pão-duro se eu tivesse um machado abriria o seu coração

Chegou o pão-duro
Sempre tira uma casquinha
Tem medo de perder tudo
E economiza gota de latinha

O dinheiro no cofre
É pra onde vai seu carinho
Num dia, é hipócrita
No outro dia é mesquinho

Ele vem de berço humilde
E hoje continua pobre
De espírito e de alma
De que adianta ser rico?
A vida para ele
Não é o bem contra o mal
Ele prefere ter mais coisas
A ser um sujeito legal

Pão-duro, abre esse coração
Pão-duro, se eu pudesse abrir esse coração
Pão-duro, abre esse coração
Pão-duro se eu pudesse arrancava o seu coração
Pão-duro ( abre a carteira)
Pão-duro ( volta pra família)
Pão-duro ( pros seus filhos, os amigos)
Pão-duro abriria o seu coração mesquinho, falido,pequeno, merreca,merreca, pão-duro!!

Compositores: Carlos Eduardo de Menezes Pereira, Fernando Mendonca Magalhaes, Rodrigo Luiz de Castro Santos, Mauro Santa Cecilia (Mauro Sta Cecilia)
ECAD: Obra #2295245 Fonograma #1217473

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