Faça de conta que faca de ponta Não de leva em conta nessa história não Cala-te boca, já falaste tudo Hoje o surdo-mudo ganha mais tostão O amor é cego, roto, vagabundo Que veio pro mundo sem ocupação. Eu abro o olho, fecho o bico e calo Não explico, nem falo Por enquanto não Eu abro o olho, fecho o bico e calo Não explico, nem falo Por enquanto não Deixa passar, tá de coisa preta Que já se espalha pro lado de cá Eu arregaço as mangas da camisa Eu vou entrar na chuva só pra me molhar. Por um acaso você viu Maria? Aquela aparecida, que não apareceu Ela que andava tão entristecida Com essa minha vida, com esse jeito meu Fala pra ela que meu carro canta Que a viola santa, também percebeu. Que eu to sozinho nesse mundo torto E já me sinto morto E ela me esqueceu Que a viola santa, também percebeu. Que eu to sozinho nesse mundo torto E já me sinto morto E ela me esqueceu Deixa passar, tá de coisa preta Que já se espalha pro lado de cá. Eu arregaço as mangas da camisa Eu vou entrar na chuva só pra me molhar. Eu arregaço as mangas da camisa Eu vou entrar na chuva só pra me molhar.
Compositor: Rolando Boldrin ECAD: Obra #2015258 Fonograma #2510682