O sujeito quando é burro Só vive atrapalhado Acende uma vela ao santo Mas torce para o diabo
Do jeito que anda o mundo É como diz o ditado No céu já não tem balança Que aguenta pesar pecado A maldade puxa o mal Que por hora é dobrado E o salário do capeta Dia a dia é aumentado
O sujeito quando é burro Só vive atrapalhado Acende uma vela ao santo Mas torce para o diabo
Se a vida não vai pra frente Deixa o cara preocupado Aparece um macumbeiro Pra confundir o coitado Falando em fazer mandinga Pra tirar o mau olhado Leva o dinheiro do trouxa E deixa o cara mais pesado
O sujeito quando é burro Só vive atrapalhado Acende uma vela ao santo Mas torce para o diabo
O velho mundão de Deus Que há tempo foi criado Virou ninho de serpentes E gavião por todo o lado Urubu está de bando Esperando resultado Pra depois comer a sobra Do que foi envenenado
O sujeito quando é burro Só vive atrapalhado Acende uma vela ao santo Mas torce para o diabo
Do jeito que está indo Eu não posso estar errado O caminho do inferno Está sendo bem cotado O que eu vou dizer agora Já é fato consumado Quem despreza o Criador Tem seu lugar reservado
Compositores: Arlindo Moniz (Moniz), Antonio Guerra, Ronaldo Carandina (Ronaldo Viola) ECAD: Obra #73294 Fonograma #6893