Se você ama algo, solta-o Se regressar, é teu Se não regressar Nunca te pertenceu Ou nunca se fez seu Porque, o que é o céu Senão algo que se faz presente? Se no teu átrio Um paraíso não puderes encontrar Não há chance alguma De algum dia nele entrar
Lágrimas não escorrem Bombas não explodem Vidas não se vão Gente não se fere Gosto não difere Não há dor Não contesta-se o amém Não apressa-se o porém Não se desfaz o amor
Não se declara As estrelas mortas Porque o firmamento está nublado Não se povoa um coração de cinzas Nem se ladroa um sentimento de asas A grande morada é a casa arrumada É o aprumo pelo apreço É o endereço que precisa ter paz
Lágrimas não escorrem Bombas não explodem Vidas não se vão Gente não se fere Gosto não difere Não há dor Não contesta-se o amém Não apressa-se o porém Balas não se instalam Armas não estalam Faces não são vãs Irmãos não se atacam Cores não destacam Maus não dão as mãos Não despede-se do bem Não despende-se o que tem Não se desfaz o amor O valor se faz
Lágrimas não escorrem Bombas não explodem Vidas não se vão Gente não se fere Gosto não difere Não há dor Não contesta-se o amém Não apressa-se o porém Não se desfaz o amor O valor se faz
Compositor: Guilherme de Sa ECAD: Obra #17843675 Fonograma #14296046