Então é isso, não há como intervir Não há esforço que pare o que há de ser A cada instante o hoje é menos meu E mais do amanhã, que é do meu partir
Enquanto vejo o brilho da aurora de quem vem Eu me pergunto o que vai ficar de mim Aqui O que vai restar no alvorecer? Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus
O jardim dela, que florescia aqui Deu seu espaço a um piso sem cor E o poeta que eu costumava ouvir Já faz um tempo que de vez se calou
Enquanto o vento leva embora as marcas de onde eu vim Eu te pergunto o que vai ficar de ti Pra mim O que vai restar no entardecer? Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus
Após a tarde dissipar a luz do que eu vivi Vejo, à noite, enfim, deitar o que restou de mim Aqui O que vai restar no entardecer? Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus Pra mim O que vai restar no entardecer? Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui Um leve adeus
Compositores: Rogerio Feltrin, Bruno Faglioni Rossi (Bruno Faglioni) ECAD: Obra #31749754 Fonograma #29305290