Foi na dança do meu fado Que me leva a todo o lado
O meu fado é a luz que me orienta Na penumbra do lamento O meu fado é a voz do sentimento Sofrimento que se inventa
Ai a vida vem, Ai a vida vem, às vezes vai ao fundo Ai a vida tem pena de ninguém Que a pena é de todo o mundo
O meu fado já não é aquele fado Como era antigamente Minha alma sente que tem um passado Mas que vive no presente
Ai a vida vem, Ai a vida vem, ás vezes vai ao fundo Ai a vida tem pena de ninguém Que a pena é de todo o mundo
Vou na dança do meu fado Que me leva a todo o lado E me faz sentir mulher E se não balança o quatro Vai a dois ou vai de lado Sem ter medo de sofrer E a voz sempre amargada da saudade e da guitarra Esta rima vai mudar A minha sina assassinada
Vou na dança do meu fado Que me leva a todo o lado E me faz sentir mulher E a sorte que é malvada Há de vir o dia que se vai arrepender
Foi na dança do fado Que me leva a todo o lado
Fado no meu peito Fogo do lamento Sangue da minha cultura Tenho um gesto a preto e branco que herdei Mas tenho numa cor mais pura
Ai a vida vem, Ai a vida vem, às vezes vai ao fundo Ai a vida tem pena de ninguém Que a pena é de todo o mundo
Tanto mar de compaixão Navegando, navegado De queixume este gemer Mais quem tem um coração Vai poder cantar o fado Mesmo sem o conhecer
Tanto mar de compaixão Navegando, navegado De queixume este gemer Mais quem tem um coração Vai poder cantar o fado Mesmo sem o conhecer
Vai poder cantar o fado Mesmo sem o conhecer
Vai poder cantar o fado Mesmo sem o conhecer
O meu fado já não é aquele fado Como era antigamente
Vou na dança do meu fado Que me leva a todo o lado E me faz sentir mulher E se não balança o quatro Vai a dois ou vai de lado Sem ter medo de sofrer E a voz sempre amargada da saudade e da guitarra Esta rima vai mudar A minha sina assassinada
Vou na dança do meu fado Que me leva a todo o lado E me faz sentir mulher E a sorte que é malvada Há-de vir o dia que se vai arrepender
E a sorte que é malvada Há-de vir o dia que se vai arrepender