Livro Aberto
Penso em voz alta
Já quase cantando
E muitos segredos se vão
Quem chega perto
Escuta o que eu penso
Ser um livro aberto é bom
Mesmo em meu peito
Se guardo tristeza
Tem sempre um pouquinho que sai
E vai saindo
Com toda a certeza
Até que no fim não tem mais
Choro não nego
Às vezes me entrego
A um pranto que nunca contei
Basta me olhar na cara
Que o coração dispara
E os olhos dizem: Chorei!
Sonho e me agito
No meio da noite
É fácil saber que sonhei
Quem está do lado
Acorda assustado
E sempre me diz que eu falei
Tudo que sinto
Em mim transparece
E nada parece sutil
E se cochicho
Com todo capricho
Tem gente de longe que ouviu
E a alegria
De todos os dias
Não adianta esconder
Nem que eu me cubra
Desapareça
Olhando bem dá pra ver
Tudo que sinto
Em mim transparece
E nada parece sutil
E se cochicho
Com todo capricho
Tem gente de longe que ouviu
E a alegria
De todos os dias
Não adianta esconder
Nem que eu me cubra
Desapareça
Olhando bem dá pra ver
Penso em voz alta
Já quase cantando
E muitos segredos se vão
Se me perguntam
Sobrou algum segredo?
Eu digo sem medo que não
Penso em voz alta
Já quase cantando
E muitos segredos se vão
Se me perguntam
Sobrou algum segredo?
Eu digo sem medo que não
Compositores: Luiz Augusto de Moraes Tatit (Luiz Tatit), Maria Cristina Ozzetti (Na Ozzetti)
ECAD: Obra #21040612 Fonograma #18041593Ouça estações relacionadas a Rumo no Vagalume.FM