Sou Zé Menino, catingueiro, bom de pinga Virava mundo nos sertões do Ceará Hoje tô cego, servi bem, mais calejado Não me faço de rogado, canto pro povo dançá!
Rapaziada, batam palma e arresponda Não tenho medo da ronda, que ela hoje não vem cá Rapaziada, batam palma e arresponda Não tenho medo da ronda, que ela hoje não vem cá.
Bicho-do-mato, muito grato de nascença Não bato continência nem pra militar Nun dô conversa prá dotô metido a prosa Que não sabe fazê glosa, mas que teima em doutorá! (Repete II)
Vi cabra macho pulá muro, bem despido Mulé casada, do marido duvidá Moça solteira ficar prenha de repente E depois dar de presente um borrego pra criá! (Repete II)
Vi brasileiro botá banca de estrangeiro Dando banquete, misturando o linguajar Muito albusado, como todo bom garrote, Eu logo soltei um mote, prus hómi si envergonhá! (Repete II)
Já fui compadre do demônio Virgulino Mas o destino me mandô pr’outro lugá Vim pra cidade pra fazê ponto na praça E contá caso de graça módi o povo se alegrá! (Repete II 2x)
Contribuição de: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP "Na Ciência, Fé Etern~!"
Compositores: Jose Jorge Miquinioty (Jose Jorge), Ruy Maurity de Paula Afonso (Ruy Maurity) ECAD: Obra #160439