Como é difícil cantar o sublime Num País de miséria e prosperidade Se em nossas ruas crianças são bichos Como falar da Mãe Liberdade?
Quantas vezes mais teremos que morrer pela utopia. Mártires do grande sonho humano: A comunhão, a tribo, o amor, o pão, a liberdade.
Me diz quem é livre e senhor de si mesmo. Quem não é escravo de suas paixões. Quem domina sua mente e seus medos. No voragem de fogo dos corações.
Na febre das grandes cidades Quem não sofre o jgo e arrasta grilhões Com o peso da dor da humanindade Quem não chora perdido na noite?
Alguém nos falou da liberdade: Olhai os lírios do campo e as aves do céu; Não semeiam nem fiam; Escutai seu canto. No coração da amazônia, nas cavernas do himalaia O curumim e o sábio sabem andar no fio da navalha. Liberdade - Só esses podem chamar teu nome Abre as asas sobre nós e mata nossa fome. Como pode o teu Mundo nascer Se o velho Homem em nós não morrer? Sê nossa mãe e nossa luz Nosso farol, Liberdade ainda que tarde!
A rosa estrela me diz: Já vejo a glória da manhã. As águas douradas de aquário vertidas em nós. LIBERTAS QUAE SERA TAMEM
Compositor: Marcus Viana ECAD: Obra #95824 Fonograma #589779