Sambas-Enredo Rio de Janeiro 2024
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Viradouro - Arroboboi, Dangbé

Sambas-Enredo Rio de Janeiro 2024


Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Eis o poder que rasteja na Terra
Luz pra vencer essa guerra
A força do Vodum
Rastro que abençoa, agoyê
Reza pra renascer
Toque de adahum

Lealdade em brasa rubra
Fogo em forma de mulher
Um levante à liberdade, divindade em Daomé
Já sangrou um oceano
Pro seu rito incorporar
Num Brasil mais africano, outra areia, mesmo mar

Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé

Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé

Vive em mim
A irmandade que venceu a dor
A força herdei de Hundé e, da luta, Mino
Vai serpenteando feito rio ao mar
Arco-íris que no céu vai clarear

Ayî
Que seu veneno seja meu poder
Bessen que corta o amanhecer
Sagrado Gume-Kujo
Vodunces o respeitam
Clamam: Kolofé
E os tambores revelam seu afé

Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Eis o poder que rasteja na Terra
Luz pra vencer essa guerra
A força do Vodum
Rastro que abençoa, agoyê
Reza pra renascer
Toque de adahum

Lealdade em brasa rubra
Fogo em forma de mulher
Um levante à liberdade, divindade em Daomé
Já sangrou um oceano
Pro seu rito incorporar
Num Brasil mais africano, outra areia, mesmo mar

Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé

Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé

Vive em mim
A irmandade que venceu a dor
A força herdei de Hundé e, da luta, Mino
Vai serpenteando feito rio ao mar
Arco-íris que no céu vai clarear

Ayî
Que seu veneno seja meu poder
Bessen que corta o amanhecer
Sagrado Gume-Kujo
Vodunces o respeitam
Clamam: Kolofé
E os tambores revelam seu afé

Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Composição: Claudio Mattos / Cláudio Russo / Julio Alves / Thiago Meiners / Manolo / Anderson Lemos / Vinicius Xavier / Celino Dias / Bertolo / Marco Moreno

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