Salve as crianças do centro crianças da periferia Crianças abandonadas se faz constante noite e dia São inimigos do rei da lei do mndo atual Papelões moleques em trapo decoram a capital São crianças de gente carentes num mundo primitivo Crianças cheias de sonho nadando á beira do abismo Pequenos homens ao léu sem pai sem mãe sem nada Tomadas como indigentes fantasmas da madrugada Famoso moleques pivetes filhos das ruas Anjos das praças mais a sina continua
Filhos filhos filhos filhos das ruas Filhos das ruas e a sina continua
Chacina prosseguem como um filme sem corte Onde a vida e a sorte seguem entre o azar e a morte Mesninos meninas pelo mundo indo e vindo Pedem socorro à sociedade que não lhs dá ouvido Querem um lugar onde o leito seja feito só pra elas ao invés de viadutos becos e vielas Nossa esperança se encontra em luto absoluto Numa naçã que desrespita o seu próprio estatuto Se omite o governo se omite a sociedade So que os dois são culpados essa é a grande verdade
Filhos filhos filhos filhos das ruas Filhos das ruas e a sina continua
Em sampa no rio em qualquer parte do brasil Crianças morrem de fome crianças morrem de frio Sem direito ao lazer cultura e educação Se abre o acesso aos vícios e prostituição E qual será o destino? o que está preservado? Se em plena înfância se vêem tão maltratados A madrugada é tão fria essa vida é tao crua Deus salve todos os filhos das ruas
Filhos filhos filhos filhos das ruas Filhos das ruas e a sina continua
Compositores: Joao Carlos da Costa de Aquino Silva (J.c. Sampa), Mauricio Regio dos Santos (Dee Mau) ECAD: Obra #100503 Fonograma #15379